quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Comida japonesa dá energia e mantém alta voltagem do Rock Reveillon da Küd

Só mesmo a milenar culinária japonesa pra oferecer um cardápio gostoso, saudável e nutritivo, capaz de manter a energia em alta na primeira edição do Rock Reveillon da Küd, a cerveja artesanal mais rock n’ roll de BH. Para o open food da grande noite, a Küd firmou parceria com o Restaurante Uramaki, do chef e sushiman Juliano Campos, que promete aos roqueiros tipos diversos de sushi, sashimi, nigiri, hot filadelfia, california, sunomono com kani, camarão e peixes como salmão e outros, todos fresquinhos e preparados na hora.

A associação da carta de cervejas da Küd ao cardápio japonês foi pensada especialmente para a festa. Leve e energética, a comida japonesa garante alto astral para todo roqueiro-cervejeiro dançar até o amanhecer de 2012. Tudo ao som eletrizante do AC/DC, com a banda cover Seu Madruga, e a genialidade sonora do DJ Koctus, baixista do Pato Fu, apresentando clássicos do rock n’ roll, jazz, Doo wop, rockabilly, e muito mais.

Os amantes de uma boa cerveja, no estilo artesanal, vão brindar a virada com novos sabores e aromas. Dos chopes artesanais da Küd, estarão no open bar o sensacional e premiado sabor Kashmir, além de outras três fantásticas criações: Tangerine, Blackbird e Smoke on the Water. Ainda no open food, petiscos da melhor comida de buteco mineira como torresminho, linguicinha, mandioquinha, caldos de feijão e de mandioca, entre outros.



Apaixonados por cerveja e rock n’ roll, os sócios da Küd começaram a produção “para consumo próprio”, em 2008. Resolveram investir no negócio, incentivados pelo primeiro lugar conquistado com o mágico sabor Kashmir, na categoria 14 A English IPA (Indian Pale Ale), no 1º Concurso Sul-americano de Cervejas Caseiras, realizado em Santa Fé, na Argentina.

Kashmir é uma das músicas mais marcantes da banda Led Zeppelin. A homenagem a canções dos “Leds” foi estendida ao sabor Tangerine da Küd, levemente cítrico em estilo Witbier, uma criação própria dos cinco amantes da cerveja e do rock. Blackbird, estilo Black IPA, reverencia os Beatles. A criação da Küd leva quatro tipos diferentes de malte e quatro estágios de lupulagem, alusão à imagem do quarteto de Liverpool. Para completar, um verdadeiro culto ao Deep Purple: o irresistível sabor Smoke on the Water, em estilo Smoked Ale, que utiliza como ingrediente o malte defumado.

“O rock e a cerveja se completam. Resolvemos então prestar uma homenagem à nossa maneira e fazemos nossas receitas inspiradas em grandes clássicos do rock. Mas a escolha não é aleatória, toda receita tem uma carga de história que serve de pano de fundo para uma degustação cheia de cultura”, ensina o analista de sistemas e mestre cervejeiro da Küd, Alencar Barbosa.

O Rock Reveillon da Küd começa às 22 horas do dia 31 de dezembro de 2011 e só termina depois que o sol raiar em 2012. A Cervejaria Artesanal Küd fica à rua Kenton, 36, Praça Quatro Elementos, Jardim Canadá. Os ingressos estão à venda por R$ 250,00 (masculino) e R$ 230,00 (feminino). Para adquirir, entre em contato com a organização da festa pelos telefones 8880-0077; 9234-1896; e, 9934-3469. Acesse o site da Küd – http://www.kudbier.com.br/

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Reveillon com cerveja e muito rock n’ roll



Festa da Virada da Cervejaria Artesanal Küd oferece sabores que homenageiam grandes bandas roqueiras, sonoridade genial do DJ Koctus e guitarra eletrizante do Seu Madruga

Curtir a chegada de 2012 ao som eletrizante do AC/DC, com a banda cover Seu Madruga, e a genialidade sonora do DJ Koctus, baixista do Pato Fu. É o que promete o Rock Reveillon da Küd, a cervejaria artesanal mais rock n’ roll de BH. E, como rock combina com tudo, a Küd preparou um open bar com mais de dez bebidas diferentes e um open food com mais de 4 mil peças da melhor culinária mineira e japonesa. Tudo de bom pra todo roqueiro curtir a virada!

Para quem quer fugir das festas tradicionais, a virada da Kud é uma grande opção. O rock do Seu Madruga vai apresentar clássicos do AC/DC sem descartar nenhum dos maiores sucessos da banda australiana. Rock n’ roll em alta voltagem, adrenalina do começo ao fim.

O DJ Ricardo Koctus, baixista do Pato Fu, promete muita música boa: clássicos do rock, jazz, Doo wop, rockabilly, e muito mais. “Como DJ e músico, uso a mesma filosofia, procuro levar a história da música e influenciar o público. Como DJ, prefiro evitar a facilidade de só tocar grandes sucessos e tento influenciar mais do que ser influenciado. No Reveillon da Küd, o mais legal é a boa cerveja. Teremos a mistura perfeita, boa comida, boa cerveja e música boa. Espero uma festa de arromba”.

"Ficamos muito felizes com o convite para tocarmos no Reveillon da Küd. A proposta tem tudo a ver com a banda, com AC/DC e com rock n’ roll em geral. Apreciar uma boa cerveja curtindo muito rock n roll é uma combinação perfeita”, afirma Alexandre da Mata, um dos integrantes da Banda Seu Madruga.

Para o médico André Souza, amante do rock e de uma boa cerveja, e que já garantiu seu ingresso para a virada da Küd, o mérito da cervejaria está em oferecer algo novo, inusitado. “As cervejas artesanais se direcionam a um publico diferenciado, mais critico, mais seletivo e mais ousado. O rock é um estilo que você não recebe passivamente. Rock é um estilo relacionado à atitude e contestação. Exatamente como as cervejas da Küd que são para um público que rejeita os clichês de normalidade em termos de cerveja”, afirma.

Cerveja com trilha sonora
A Cervejaria Artesanal Küd, fundada em 2008, tem uma receita toda especial para criação dos sabores dos chopes: para cada sabor, uma trilha sonora. “O rock e a cerveja se completam. Resolvemos então prestar uma homenagem à nossa maneira e fazemos nossas receitas inspiradas em grandes clássicos do rock. Mas a escolha não é aleatória, toda receita tem uma carga de história que serve de pano de fundo para uma degustação cheia de cultura”, ensina o analista de sistemas e mestre cervejeiro da Küd, Alencar Barbosa.

Já no primeiro ano de existência, em 2008, a Küd teve uma de suas criações premiadas no 1º. Concurso Sul-americano de Cervejas Caseiras, realizado em Santa Fé, na Argentina. O sensacional sabor Kashmir conquistou o primeiro lugar na categoria 14 A English IPA (Indian Pale Ale).

Kashmir é uma das músicas mais marcantes da banda Led Zeppelin. A homenagem a canções dos “Leds” foi estendida ao sabor Tangerine da Küd, levemente cítrico em estilo Witbier, uma criação própria dos cinco amantes da cerveja e do rock n’roll que também será servido no open bar do Rock Reveillon.

Blackbird, estilo Black IPA, reverencia os Beatles. A criação da Küd leva quatro tipos diferentes de malte e quatro estágios de lupulagem, alusão à imagem do quarteto de Liverpool.

Para completar, um verdadeiro culto ao Deep Purple: o irresistível sabor Smoke on the Water, em estilo Smoked Ale, que utiliza como ingrediente o malte defumado.

Decoração
Inspirada na cerveja e no rock, a sede da Cervejaria Artesanal Küd celebra esta aliança em todos os cantos. No alto da torre, logo na entrada, o nome Küd está gravado dentro de uma enorme guitarra em chamas; enquanto a fachada e os móveis lembram estilo e arquitetura da Alemanha Medieval. O formato da guitarra também está nas maçanetas dos banheiros.

Numa das paredes, páginas do livro da história do rock n’ roll estão afixadas como se fossem azulejos decorativos e trechos de letras de músicas de rock estão gravadas em portas de vidro. Há toda uma atmosfera histórica e musical. E é neste ambiente que acontecerá a primeira edição do Rock Reveillon da Küd.

Ingressos
Os ingressos estão a venda por R$ 250,00 (masculino) e R$ 230,00 (feminino). Para adquirir, entre em contato com a organização da festa pelos telefones 8880-0077; 9234-1896; e, 9934-3469. Acesse o site da Küd – http://www.kudbier.com.br./

O Rock Reveillon da Küd, que começa às 22 horas do dia 31 de dezembro de 2011 e só termina depois que o sol raiar em 2012, garante ainda conforto e segurança dentro de suas instalações. A Cervejaria Artesanal Küd fica à rua Kenton, 36, Praça Quatro Elementos, Jardim Canadá.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Retiro de fim de ano


Informações:
Telefone:  3371 9802

Desiderata




Siga tranqüilamente o seu caminho, entre a inquietude e a pressa, lembrando-se de que há sempre paz no silêncio.

Tanto quanto possível, sem se humilhar, mantenha-se em bons termos com todas as pessoas.

Fale a sua verdade, mansa e claramente, e ouça a dos outros, mesmo a dos insensatos e a dos ignorantes, pois eles também tem a sua própria história.

Se você se comparar com os outros, acabará se tornando presunçoso ou magoado, pois sempre encontrará alguém superior ou alguém inferior a você.

Desfrute as suas realizações bem como os seus planos.

Mantenha-se interessado em sua carreira – mesmo que humilde – pois ela é um ganho real, na sorte mutante do tempo.

Tenha cautela nos negócios, porque o mundo todo está cheio de astúcia, mas não se torne cético, porque a virtude existirá sempre. Muita gente luta por altos ideais e, por toda a parte, a vida está cheia de heroísmo.

Seja você mesmo! Principalmente não simule afeição nem seja descrente do Amor, porque, mesmo diante de tanta aridez e desencanto, ele é tão eterno quanto a relva.

Alimente a força do espírito que o protegerá no infortúnio inesperado, mas não se desespere com perigos imaginários. Muitos temores nascem de grandes ilusões, e a despeito de uma disciplina rigorosa, seja gentil para consigo mesmo.

VOCÊ É UMA CRIATURA DO UNIVERSO, NÃO MENOS QUE AS ÁRVORES E AS ESTRELAS. Você tem o direito de estar aqui onde se encontra, e quer você se aperceba disso ou não, o universo continua se revelando, inexoravelmente, como deve.

Portanto, esteja em paz com Deus, como quer que você O conceba, e quaisquer que sejam seus trabalhos e aspirações, na tremenda confusão da vida, mantenha-se em Paz com sua própria consciência.

Apesar de todas as falsidades, de todas as fadigas e desencantos, o mundo ainda é maravilhoso.

SEJA PRUDENTE... SEU DESTINO É SER FELIZ !!!

Max Ehrmann, poeta



quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Mostra de Cinema discute ditadura militar no Brasil



O Sindicato dos Professores da Rede Privada de Minas Gerais (Sinpro Minas) em parceria com Instituto Imersão Latina (Imel) promove até esta quinta-feira, dia 15 de dezembro, a Mostra de Cinema Ditadura Militar, com o objetivo de discutir e refletir sobre as conseqüências do regime ditatorial no Brasil e nos países da América Latina. Nos dias 6 e 13 de dezembro foram apresentados filmes sobre as ditaduras na Argentina e no Chile. A entrada é franca.

Encerrando a mostra, será exibido nesta quinta-feira, dia 15, o longa brasileiro “Cabra-cega”, que retrata os conflitos da luta armada e da ditadura militar no Brasil. O filme, lançado em 2005, recebeu cinco Candangos de Ouro nas categorias de Melhor Filme - Júri Popular, Melhor Diretor, Melhor Ator (Leonardo Medeiros), Melhor Roteiro e Melhor Direção de Arte, além do Prêmio Especial pela Pesquisa Histórica, no Festival de Brasília.

Depois do filme haverá debate com a jornalista Clevane Pessoa, conselheira do Imersão Latina, que trabalhou na imprensa mineira na época da ditadura e foi alvo de censura. Marco Aurélio, Militante de esquerda na época da ditadura, e Dalva Silveira, mestre em Ciências Sociais, funcionária do CEFET e professora da rede particular de ensino, autora do livro "Geraldo Vandré: a vida não é um festival".

Programação Cineclube do Sinpro Minas

Cineclube Uma tela no meu bairro
Rua Jaime Gomes, 198 - Floresta - BH/MG



15/12 • quinta-feira • 19h • Cabra-cega
Toni Venturi/Brasil/ 2005/107 min
Thiago e Rosa são dois jovens militantes da luta armada, que sonham com uma revolução social no Brasil. Após ser ferido por um tiro, em uma emboscada feita pela polícia, Thiago precisa se esconder na casa de Pedro, um arquiteto simpatizante da causa. Thiago é o comandante de um "grupo de ação" de uma organização de esquerda, que está no momento debilitada e estuda um retorno à luta política. Rosa é o contato de Thiago com o mundo, sendo agora ainda mais importante por estar ferido. Com o passar do tempo Pedro passa a ficar preocupado com a segurança deles, adotando um comportamento estranho e colocando dúvidas em Thiago se ele não seria um traidor. O pano de fundo é um Brasil amordaçado e sem liberdades democráticas.


Informações: 3115-3000 • www.sinprominas.org.br • cineclubejpa@gmail.com

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Reveillon, cerveja e muito rock n´ roll



A Cervejaria Artesanal Küd abre suas portas para brindar a chegada de 2012 com a primeira edição do Rock Reveillon da Küd. Para a virada do ano, a Küd preparou um open bar com mais de dez bebidas, entre elas, quatro dos fantásticos chopes artesanais, inclusive o premiado Kashmir. Tudo ao som eletrizante do AC/DC, da cover Seu Madruga, e a genialidade sonora do DJ Koctus, baixista do Pato Fu.

A aliança entre cerveja artesanal e o rock n`roll é a marca registrada da Küd. Amantes da boa cerveja, os cinco sócios da cervejaria também são apaixonados pelo rock n`roll. Não é à toa que a Küd é a cervejaria artesanal mais rock n` roll de BH.

A prova está nas surpreendentes criações da Küd, como o premiado sabor Kashmir, vencedor do Primeiro Campeonato Sulamericano de Cervejas Caseiras, realizado em Santa Fé, na Argentina, em 2008. Kashmir, a IPA da Küd, assim como outras criações que serão oferecidos no open bar do Rock Reveillon, revela um casamento fiel entre a cerveja e o Rock.

Kashmir é uma das músicas mais marcantes da banda Led Zeppelin. A homenagem a canções dos Leds foi estendida ao sabor Tangerine da Küd, levemente cítrico em estilo Witbier, uma criação própria dos cinco amantes da cerveja e do rock n`roll que também será servido no open bar do Rock Reveillon.

Blackbird, estilo Black IPA, reverencia os Beatles. A criação da Küd leva quatro tipos diferentes de malte e quatro estágios de lupulagem, alusão à imagem do quarteto de Liverpool.

Para completar, um verdadeiro culto ao Deep Purple: o irresistível sabor Smoke on the Water, em estilo Smoked Ale, que utiliza como ingrediente o malte defumado.

"O rock e a cerveja se completam. Resolvemos então prestar uma homenagem à nossa maneira e fazemos nossas receitas inspiradas em grandes clássicos do rock. Mas a escolha não é aleatória, toda receita tem uma carga de história que serve de pano de fundo para uma degustação cheia de cultura", ensina o analista de sistemas e mestre cervejeiro da Küd, Alencar Barbosa.

O open food do Rock Reveillon da Küd oferece mais de 4 mil peças da melhor culinária mineira e japonesa. Tudo de bom pra todo roqueiro curtir a virada! No cardápio mineiro, nada melhor do que a gostosa comida de boteco, com torresminho, linguicinha, mandioquinha, caldos de feijão e de mandioca, moelinha e pãozinho fatiado, frango a passarinho, fritas e outras variedades de petiscos.

Ou, se preferir, os cervejeiros-roqueiros podem degustar um caprichado cardápio japonês: tipos diversos de sushi, sashimi, nigiri, hot filadelfia, california, sunomono com kani, camarão e peixes como salmão e outros, todos fresquinhos e preparados na hora.

Os valores dos ingressos são R$ 250,00 (masculino) e R$ 230,00 (feminino). Para adquirir, entre em contato com a organização da festa pelos telefones 8880-0077; 9234-1896; e, 9934-3469. Acesse o site da Küd - http://www.kudbier.com.br/

O Rock Reveillon da Küd, que começa às 22 horas do dia 31 de dezembro de 2011 e só termina depois que o sol raiar em 2012, garante ainda conforto e segurança dentro de suas instalações. A Cervejaria Artesanal Küd fica à rua Kenton, 36, bairro Jardim Canadá, em frente à Praça Quatro Elementos.

sábado, 10 de dezembro de 2011

Tenho um nariz redondo pequenino

 


Tenho olhos puxados de chinês, japonês ou
De índio brasileiro do Norte de Minas
Uma boca grande e vermelha rosada
Uma pele de pêssego, um cabelo enrolado
Tenho tudo pra ser exótica e sou
Adoro os meus dedos do pé
Acho minhas pernas lindas
Adoro o meu sorriso e dos outros também
Minha cabeça cheia de borboletas ...
Quando nasci fui mordida por uma lagartixa
Em plena transformação...
Eu gosto de fantasia, de livro, música, poesia
De tudo que posso sonhar e voar por alguns
segundos ... ficar solta, sem rumo
Depois eu volto e sai tudo como deveria
Sou Caxias e mando bem
Adoro dias quentes de verão
De sentar na praia e ver o mar
onda aqui ... onda lá ...
Acho que já fui peixe em alguma
encarnação, de água quentinha ...
Gosto do sopro do vento, de coisas simples
de caminhar, olhar as pessoas ao redor
Gosto do desconhecido, de não ser conhecida
gosto de ver sem pressa, namorar paisagens
Tenho loucura pela natureza, preciso dela
para ficar bem, reenergizar minha alma
Gosto de ficar quieta e respirar novos ares
Sou inquieta, gosto de novidades
de coisas diferentes, de ousar
Sou bicho do mato e da cidade
Às vezes me mostro, outras escondo
Gosto de ficar na minha e de badalar
Tudo tem sua hora, tem o seu clima...
O que me encanta mesmo é a diversidade
humana, nossas infinitas possibilidades...

Empório Trecos e Afetos


Um lugar cheio de coisas legais para sua casa e para você! Para quem gosta de decoração, artesanato, roupas e acessórios criativos este é o lugar. O Empório Trecos e Afetos fica no centro de Belo Horizonte, no Edifício Malleta, Hall Vinicius de Moraes. Uma delícia de lugar para você ir sem pressa, dar aquela garimpada, tomar um chá e bater um papo. Cada coisa mais linda que a outra! Eu me encantei com os vestidos super modernos produzidos pela artista plástica Chirley Maria. A marca Que Coso! é pura criatividade! Uma invencionice muita bacana, original mesmo. Vale a pena conferir !

Endereço: Avenida Augusto de Lima, 233, Loja 64, Hall Vinicius de Morais, Mallleta - Belo Horizonte.

Facebook: http://facebook.com/trecoseafetos


terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Mostra de Cinema discute Ditadura Militar na América Latina


Filmes e debates pretendem ampliar visão deste período nebuloso da História

O Sindicato dos Professores da Rede Privada de Minas Gerais (Sinpro Minas) em parceria com Instituto Imersão Latina (Imel) promove, de 6 a 15 de dezembro, a Mostra de Cinema Ditadura Militar, com o objetivo de discutir e refletir sobre as conseqüências do regime ditatorial no Brasil e nos países da América Latina.

As ditaduras latinas deixaram marcas visíveis na sociedade e na economia de cada país que enfrentou o desafio de lutar pela democracia. As pessoas que se envolveram diretamente na luta armada ainda carregam cicatrizes. A busca pela verdade sobre o nosso passado é uma forma de evitar que, no futuro, não sejam cometidos os mesmos erros.

No Brasil, o Ministério Público Federal está engajado na luta pelo cumprimento da decisão da Corte Interamericana de Direitos Humanos, que exige que o país localize os corpos dos desaparecidos na Guerrilha do Araguaia e faça uma reparação às famílias das vítimas. A corte também quer que o Estado brasileiro adote medidas judiciais efetivas para a responsabilização individual pelos crimes cometidos.

Para a diretora de Cultura do Sinpro Minas, a realização do debate é de suma importância para elucidar e contextualizar os acontecimentos do passado e as características da ditadura no Brasil e na América Latina. “Através do cinema podemos lembrar as crueldades cometidas durante o regime militar e discutir este momento histórico com os jovens de hoje. Durante o debate, todas as lutas e ações atuais junto aos órgãos públicos serão evidenciadas pelos nossos debatedores. É o momento de busca da verdade para que sejamos melhores hoje. As nossas duas salas de exibição priorizam a discussão, a formação e o gosto pelo audiovisual”, explica.

A presidente do Imel, Brenda Marques Pena, ressalta a importância de se retratar as ditaduras da América Latina em um período em que vários arquivos secretos de orgãos de repressão militar tem sido revelados. "Foi um período em que vários jornais fecharam e que leis repressivas foram criadas. No Chile, por exemplo, muitas destas leis ainda vigoram, como ocorre em relação à educação. Os estudantes chilenos estão nas ruas lutando para derrubar uma legislação que é da época do Pinochet. E há ainda muitos presos políticos até hoje. Aqui, ainda temos muitos resquícios do período. Que a sétima arte nos ajude a refletir e nos posicionarmos diante de realidades que, muitas vezes, fingimos não ver".

Programação dos Cineclubes do Sinpro Minas

Cineclube Joaquim Pedro de Andrade
Rua Tupinambás, 179 - 14º andar - Centro - BH/MG

06/ 12 • terça-feira • 19h • A História Oficial (La historia oficial)
Luis Puenzo/Argentina/ 1985/114 min - Classificação indicativa: 12 anos
Ditadura militar argentina, professora tem uma vida pacata até desconfiar que sua filha adotiva pode ser a filha sequestrada de ativistas mortos pela repressão. Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, Palma de Ouro de melhor atriz.

Debatedora: Gilse Cosenza • Membro da Comissão de Anistiados e dirigente do PCdoB /MG.

13/ 12 • terça-feira • 19h • Missing - O Desaparecido
Costa-Gravas/EUA/1982/122 min
Os pais de um jovem norte-americano, que vivia no Chile de Salvador Allende, deslocam- se para esse país à procura de seu filho, militante da esquerda, que desapareceu entre centenas de outras pessoas na época do golpe militar que colocou o general Pinochet no poder. O mais interessante é notar que não se trata de uma ficção.

Debatedora: Celina Padilha Arêas • Professora - Diretora do Sinpro Minas e da CTB.

Cineclube Uma tela no meu bairro
Rua Jaime Gomes, 198 - Floresta - BH/MG

15/12 • quinta-feira • 19h • Cabra-cega
Toni Venturi/Brasil/ 2005/107 min
A trama principal trata da relação limite de Tiago e Rosa, dois jovens militantes da luta armada, que vivem o sonho do projeto revolucionário. Alojados num bairro tradicional de São Paulo, no belo apartamento do arquiteto Pedro. O pano de fundo é um Brasil amordaçado e sem liberdades democráticas.

Debatedores: Clevane Pessoa – Jornalista e Conselheira do Imersão Latina trabalhou como jornalista na época da ditadura e foi alvo de censura.
Marco Aurélio - Militante de esquerda na época da ditadura
Dalva Silveira - Mestre em Ciências Sociais, funcionária do CEFET e professora da rede particular de ensino, autora do livro "Geraldo Vandré: a vida não é um festival".

Informações: 3115-3000 • www.sinprominas.org.br • cineclubejpa@gmail.com
Entrada Franca

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Instituto Imersão Latina comemora aniversário com show tropicalista na Virada Cultural do Mercado das Borboletas


Show Nova Tropicália reúne banda Cáustica, 12DUOITO e Cristiano Lima

Belo Horizonte está cheia de novos artistas. Tanta diversidade cultural que só uma festa com 32 horas de duração. Essa é a proposta da Virada Cultural do Mercado das Borboletas, evento que começa às 15 horas do sábado, dia 03 de dezembro e vai até às 22 horas deste domingo, dia 04 de dezembro.

O Instituto Imersão Latina (Imel) comemora seis anos de ativismo cultural com um espaço especial na Virada. O show “Nova Tropicália” com as Bandas Cáustica e 12DUOITO será no sábado, dia 03 de dezembro, às 19 horas. Cristiano Lima se apresenta no domingo, dia 04 de dezembro, às 18 horas.

O Show “Nova Tropicália” faz parte das atividades do projeto “Integrando Artistas e Diversidades”, promovido pelo Imersão latina, que elegeu o tropicalismo como tema das suas comemorações de aniversário. Na Virada, além do Show, haverá performance poética, do grupo “Nós da poesia”. O Imel também realiza nesta sexta-feira, dia 02 de dezembro, a partir das 20 h, o lançamento do livro “Tropicália – Um Caldeirão Cultural”, no Godofredo Bar, em Santa Tereza.

De acordo com a presidente do Imel, Brenda Marques, o resgate do tropicalismo é muito importante para a cultura brasileira e tem sido feito pelos próprios artistas da atualidade. “Este foi um movimento ímpar na valorização das mesclas culturais dos povos e expressa toda uma diversidade cultural a partir disso. O Instituto Imersão Latina em seus seis anos de atuação busca sempre realizar eventos de integração entre as artes e os artistas e trabalha na articulação destes por acreditar na coletividade e nas parcerias. Mostrar a importância dos movimentos culturais é um dos nossos objetivos, pois eles sempre envolvem um grupo de pessoas por um ideal comum”, afirma.

Instituto Imersão latina

O Instituto Imersão Latina (Imel) é formado por ativistas que se preocupam em pesquisar e difundir toda a diversidade cultural, ambiental e de ideias, por meio da realização de eventos de artes-integradas e da cultura digital livre. Seus integrantes acreditam numa proposta de multiculturalismo brasileiro que promova a cultura e a arte do país, incluindo a diversidade dos seus artistas e suas relações com a cultura brasileira, latina e do mundo.

O dia 30 de outubro foi oficializado como data de fundação do Instituto, com sede em Belo Horizonte, Minas Gerais. O Instituto mantém espaços permanentes de comunicação multimídia: o blog www.imersaoaltina.com, é atualizado diariamente com informações enviadas por colaboradores.



Banda Cáustica - http://www.caustica.com.br/

A Banda Cáustica é um trio feminino que aposta no lugar fronteiriço entre o Rock e outras vertentes musicais. O EP surgiu da pesquisa sonora e poética que procura trazer à tona angústias e experiências do universo feminino com a sutileza e agressividade típicas das mulheres Cáusticas. Sem medo das contradições, as Cáusticas corroem o jazz, o pop e o rock em busca de uma sonoridade única e de uma dissolução capaz de contagiar e estarrecer o público ao mesmo tempo.



Banda 12DUOITO - http://12duoito.tnb.art.br/

Músicos reunidos na exploração das antigas raízes rítmicas, transformando-as em algo novo e ousado. A arte da banda consiste na interação de indivíduos vinculados ao samba, ciranda, maracatu, rock setentista, soul e dub, contextualizando essas referências em sua própria linguagem, estimulando as pessoas através da mente (em forma de poesias questionadoras e conclusivas) e do corpo (pela pegada dos grooves dos rifs e tambores).


Cristiano Lima - http://www.myspace.com/cristianolimapop

Interprete diferenciado, com influências de grandes nomes da música, como: Dorival Caymmi, Caetano Veloso, dentre outros. Cristiano une de forma competente a tradição com a contemporaneidade. Ouve, pesquisa e busca na música a essência da intenção do compositor, para que, com sua voz clara, segura e espontânea, possa reescrever a canção.

Serviço:
Show “Nova Tropicália” – Virada Cultural do Mercado das Borboletas
Bandas Cáustica e 12DUOITO - sábado, dia 03 de dezembro, às 19 horas.
Cristiano Lima - domingo, dia 04 de dezembro, às 18 horas.
Endereço: Av. Olegário Maciel, 742 - Centro - Belo Horizonte - MG – 3º. piso do Mercado Novo

Lançamento do livro “Tropicália - Um Caldeirão Cultural”, de Getúlio Mac Cord.
Data: 02 de dezembro, sexta-feira
Local: Godofredo Bar – Rua Paraisopolis, 738 – Santa Tereza
Horário: a partir das 20h
http://www.imersaolatina.blogspot.com/

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Instituto Imersão latina lança livro sobre movimento Tropicalista




Tropicália é desvendada em depoimentos de seus principais personagens

O livro “Tropicália: Um Caldeirão cultural”, de Getúlio Mac Cord, será lançado em Belo Horizonte, no dia 02 de dezembro, sexta-feira, a partir das 20 h, no Godofredo Bar, – Rua Paraisopolis, 738, Bairro Santa Tereza. O lançamento faz parte da programação do projeto “Integrando artistas e diversidades”, promovido pelo Instituto Imersão Latina que completa seis anos de atividades e escolheu o Tropicalismo como tema das suas comemorações.

A obra, além da pesquisa do autor, traz uma coletânea de depoimentos onde desfilam personalidades como Rogério Duprat, Jorge Mautner, Jards Macalé, Capinan, Guilherme Araújo, Sérgio Dias, Sérgio Ricardo, José Ramos Tinhorão, Caetano Veloso, Gilberto Gil e Tom Zé. Todos personagens que viveram os bastidores de um dos maiores movimentos culturais do país.

No ano de seu 43º aniversário, a Tropicália é homenageada por essa obra que promete remexer com crenças e mitos sustentados até os dias de hoje. Segundo o autor, o Tropicalismo, embora tenha sempre sido associado à política, foi em sua essência um movimento cultural a altura da Semana de 22 e do movimento antropofágico de Oswald de Andrade. “Havia sim uma insatisfação com a ditadura e os horrores dos militares na época. Mas a Tropicália ultrapassou essa questão. Foi além. Tratou de repensar a nossa cultura, uma reflexão cultural 40 anos depois da semana de 22”, afirma Mac Cord.

Para o cantor, compositor e músico Tom Zé que assina o prefácio do livro além das revelações dos artistas participantes e de coadjuvantes expressivos, o tema foi tratado com uma clareza orteguiana, pinicando o leitor com a vontade de saber mais na próxima página. “Seu estilo polidamente antitropicalista, de abridor de cortinas, acende essa curiosidade providencial. Estas informações são um serviço de utilidade pública, leve abrir de porta sobre fatos adormecidos, bem-vindo num país que não tem como coisa nobre o conhecimento de si próprio”, afirma.

Para Getúlio Mac Cord, autor do livro, o movimento tropicalista estava em sintonia com as idéias que se formavam no meio cultural brasileiro da década de 60. “Diretores de teatro, cinema, artistas plásticos e músicos geraram férteis debates. Isso criou um momento rico de questionamentos com a descoberta de uma linguagem da arte brasileira. Essa linguagem incorporava tudo que havia no Brasil, mais os acontecimentos da cultura mundial, incluindo a integração com a cultura latino-americana”, afirma.

Personagens analisam movimento
Enquanto os holofotes sempre se concentraram nos baianos Caetano Veloso, Gilberto Gil, Tom Zé, entre outros, considerados os líderes do movimento, outras figuras significativas tiveram participação efetiva e apresentam na obra um outro olhar sobre tudo o que aconteceu. Jards Macalé, por exemplo, afirma ter havido um grande mal entendido. “Eu gravo pouco porque determinadas pessoas das gravadoras até hoje acham que nós, os ditos malditos, não somos comerciais. Eu, Jorge Mautner, Luís Melodia e Sérgio Sampaio somos considerados malditos”, desabafa, acrescentando que na Tropicália houve muito mais profundidade na questão de mudanças de valores e costumes do que qualquer outra coisa.

Outro que esboça uma visão peculiar é José Ramos Tinhorão. Para ele, as pessoas que se comprometeram com música, universo sonoro etc, como Caetano Veloso, Gilberto Gil, Os Mutantes e outros, eram pessoas muito voltadas para uma atualização que as inserisse dentro de um contexto da música comercial, sim, estrangeira, sim, mas de bom nível. “Eles, é claro, entrariam em choque, como entraram, com a chamada “ala nacionalista”, que eles acusavam de tradicionalista, de estar trabalhando em cima de coisas que não tinham futuro, que tudo não parava, que o mundo era uma aldeia”, diz.

Já para Guilherme Araújo, a Tropicália foi além, tendo uma ligação direta com a história mundial da época. “Eu acho que essas coisas não podem ser criadas, inventadas numa mesa. Havia um momento propício à música popular no mundo inteiro”, afirma o empresário musical.

De acordo com Rogério Duprat, o interesse era de uma música coletiva e a música mais coletiva era aquela relativa à cultura de massa. “Então eu, Júlio Medaglia e Cozzella, depois de conversarmos muito, especialmente com o Décio Pignatari, caminhávamos rumo à cultura de massa. E esta cultura aos poucos foi aparecendo através do rock de Roberto Carlos, da criação da Jovem Guarda, e depois pelo talento de um time que tinha que nos procurar: os baianos”.



Serviço:
Lançamento do livro “Tropicália - Um Caldeirão Cultural”, de Getúlio Mac Cord,
Data: 02 de dezembro, sexta-feira
Horário: a partir das 20h
Local: Godofredo Bar – Rua Paraisopolis, 738 - Bairro Santa Tereza – BH ( o livro será vendido por preço promocional)

- Tropicália – “Um Caldeirão Cultural” - À venda na Livraria Mineiriana, Savassi. Belo Horizonte - MG.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Brahma Kumaris promove retiro sobre líder servidor na Serra do Cipó



A Organização Brahma Kumaris promove nos dias 26 e 27 de novembro, sábado e domingo, um retiro especial sobre o líder servidor. O evento será realizado no Portal da Paz, na Serra do Cipó. O objetivo é explorar a liderança que acontece naturalmente quando nos conectamos com a nossa essência. Serão utilizadas experiências de coaching, PNL e meditação para desenvolver o líder servidor.

O facilitador será o vice-presidente da Brahma Kumaris no Brasil, professor de meditação e Raja Yoga há 25 anos, Rodrigo Ambros, que também é practitioner e trainer in PNL e instrutor certificado no programa Vivendo Valores nas Organizações. Para Ambros, “liderança é mais do que estilo, carisma, talento e técnica. Liderança está conectada com a essência de quem você realmente é, livre de pré-conceitos e pré-julgamentos”, afirma.

Sobre o Portal da Paz

O Portal da Paz é um centro de retiros da Brahma Kumaris de Minas Gerais, situado na Serra do Cipó. É um lugar de tranqüilidade e recolhimento, onde é possível praticar a meditação Raja Yoga, a reflexão espiritual e o silêncio, tudo isso num cenário de natureza exuberante, o Parque Nacional da Serra do Cipó.

A Brahma Kumaris é uma ONG internacional, que há mais de 70 anos se dedica à revalorização do ser humano, ao despertar das qualidades e das virtudes da alma humana através da prática da meditação Raja Yoga e de programas de qualidade de vida. A organização possui oito mil filiais em cerca de 120 países.

Serviço:
LÍDER SERVIDOR - Retiro Especial no Portal da Paz
Data: 26 e 27 de Novembro (sábado e domingo)
Local: Portal da Paz - Serra do Cipó – Jaboticabubas /MG
Informações e Inscrições : Tel.: 31 3371- 9802
Email: belo.horizonte@br.bkwsu.org
Site: www.bkwsu.org/brasil

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Ganhei Coragem


"Mesmo o mais corajoso entre nós só raramente tem coragem para aquilo que ele realmente conhece", observou Nietzsche. É o meu caso. Muitos pensamentos meus, eu guardei em segredo. Por medo. Albert Camus, leitor de Nietzsche, acrescentou um detalhe acerca da hora em que a coragem chega: "Só tardiamente ganhamos a coragem de assumir aquilo que sabemos". Tardiamente. Na velhice. Como estou velho, ganhei coragem.

Vou dizer àquilo sobre o que me calei: "O povo unido jamais será vencido", é disso que eu tenho medo.

Em tempos passados evocava-se o nome de Deus, o qual foi exilado e o "povo" tomou o seu lugar: a democracia é o governo do povo... não sei se é bom negócio; o fato é que a vontade do povo, além de não ser confiável, é de uma imensa mediocridade. Basta ver os programas de TV que o povo prefere.

A Teologia da Libertação sacralizou o povo como instrumento de libertação histórica. Nada mais distante dos textos bíblicos. Na Bíblia, o povo e Deus andam sempre em direção oposta. Bastou que Moisés, líder, se demorasse na montanha para que o povo, na planície, se entregasse à adoração de um bezerro de ouro. Voltando das alturas, Moisés ficou tão furioso que quebrou as tábuas com os dez mandamentos.

E a história do profeta Oséias, homem apaixonado! Seu coração se derretia ao contemplar o rosto da mulher que amava! Mas ela tinha outra idéias. Amava a prostituição. Pulava de amante a amante enquanto o amor de Oséias pulava de perdão a perdão. Até que ela o abandonou... Passado muito tempo, Oséias perambulava solitário pelo mercado de escravos... E o que foi que viu? Viu a sua amada sendo vendida como escrava. Oséias não teve dúvidas. Comprou-a e disse: "Agora você será minha para sempre...". Pois o profeta transformou a sua desdita amorosa numa parábola do amor de Deus.

Deus era o amante apaixonado. O povo era a prostituta. Ele amava a prostituta, mas sabia que ela não era confiável. O povo preferia os falsos profetas aos verdadeiros, porque os falsos profetas lhe contavam mentiras. As mentiras são doces; a verdade é amarga.

Os políticos romanos sabiam que o povo se enrola com pão e circo. No tempo dos romanos, o circo eram os cristãos sendo devorados pelos leões. E como o povo gostava de ver o sangue e ouvir os gritos!

As coisas mudaram. Os cristãos, de comida para os leões, se transformaram em donos do circo.

O circo cristão era diferente: judeus, bruxas e hereges sendo queimados em praças públicas. As praças ficavam apinhadas como o povo em festas, se alegrando com o cheiro de churrasco e os gritos. Reinhold Niebuhr, teólogo moral protestante, no seu livro "O Homem Moral e a Sociedade Imoral" observa que os indivíduos, isolados, têm consciência. São seres morais. Sentem-se "responsáveis" por aquilo que fazem. Mas quando passam a pertencer a um grupo, a razão é silenciada pelas emoções coletivas.

Indivíduos que, isoladamente, são incapazes de fazer mal a uma borboleta, se incorporados a um grupo tornam-se capazes dos atos mais cruéis. Participam de linchamentos, são capazes de pôr fogo num índio adormecido e de jogar uma bomba no meio da torcida do time rival. Indivíduos são seres morais. Mas o povo não é moral. O povo é uma prostituta que se vende a preço baixo.

Seria maravilhoso se o povo agisse de forma racional, segundo a verdade e segundo os interesse da comunidade. É sobre esse pressuposto que se constrói o ideal da democracia.

Mas uma das características do povo é a facilidade com que ele é enganado. O povo é movido pelo poder das imagens, e não pelo poder da razão. Quem decide as eleições e a democracia são os produtores de imagens. Os votos, nas eleições, dizem quem é o artista que produz as imagens mais sedutoras. O povo não pensa. Somente os indivíduos pensam. Mas o povo detesta os indivíduos que se recusam a ser assimilados à coletividade. Uma coisa é o ideal democrático que eu amo. Outra coisa são as práticas de engano pela quais o povo é seduzido. O povo é a massa de manobra sobre a qual os espertos trabalham.

Nem Freud, nem Nietzsche e nem Jesus Cristo confiavam no povo. Jesus foi crucificado pelo voto popular, que elegeu Barrabás. Durante a revolução cultural, na China de Mao-Tse-Tung, o povo queimava violinos em nome da verdade proletária. Não sei que outras coisas o povo é capaz de queimar.

O nazismo era um movimento popular. O povo alemão amava o Führer.

O povo, unido, jamais será vencido!

Tenho vários gostos que não são populares. Alguns já me acusaram de gostos aristocráticos... Mas, que posso fazer? Gosto de Bach, de Brahma, de Fernando Pessoa, de Nietzsche, de Saramago, de silêncio; não gosto de churrasco, não gosto de rock, não gosto de música sertaneja, não gosto de futebol. Tenho medo de que, num eventual triunfo do gosto do povo, eu venha a ser obrigado a queimar os meus gostos e engolir sapos e a brincar de "boca-de-forno", á semelhança do que aconteceu na China.

De vez em quando, raramente, o povo fica bonito. Mas, para que esse acontecimento raro aconteça, é preciso que um poeta entoe uma canção e o povo escute: "Caminhando e cantando e seguindo a canção..." Isso é tarefa para os artistas e educadores. O povo que amo não é uma realidade, é uma esperança.

Rubem Alves
Artigo publicado na Folha de São Paulo, 05 de maio de 2002


quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Livro conta experiências de uma jovem em busca da liberdade e da justiça nos anos 1970




O livro “Olhos de Estrela”, da historiadora Angela Xavier, será lançado em Belo Horizonte, nesta sexta-feira, dia 11 de novembro, a partir das 19 h, na Livraria e Café Quixote - Rua Fernandes Tourinho, 274 - Savassi. O lançamento faz parte da programação do projeto “Integrando artistas e diversidades”, promovido pelo Instituto Imersão Latina que completa seis anos de atividades.

De acordo com a escritora, a obra é um romance que retrata as buscas e lutas dos jovens durante a década de 1970. “ A ideologia era o grande motor das ações. Num ambiente efervescente, a juventude sonhava encontrar a forma certa, justa e verdadeira de vida. E foi esse sonho que levou muitos jovens a procurar conhecer de perto os povos que preservavam costumes ancestrais, ainda não contaminados pelo consumismo do capitalismo. Daí a busca pelas culturas antigas, orientais e indígenas”, relata.

Em 1974, Angela fez uma viagem aos Andes que marcou sua vida. O contraste entre a adolescência, vivida no interior de Minas, e o período da ditadura militar foi enorme. Após terminar o curso de História, ela viveu em Ouro Preto, cidade pólo cultural no período, conviveu com artistas em um ambiente de descobertas e experimentos extremamente ricos. Os jovens de então eram politizados e sonhavam mudar os rumos da sociedade.

O livro conta a viagem de Angela ao Império Inca, a Bolívia e o Peru. Com apenas uma mochila nas costas, ela partiu rumo a terra onde havia florescido o grande Império indígena.A cultura Inca sobrevivente à conquista foi marcante em sua vida e isso transparece nas páginas do romance. Além do pensamento, das buscas e sonhos da juventude dos anos 70. Mas como Angela é uma contadora de histórias, contou essa história baseada em fatos reais, mas quem conta um conto ... aumenta um ponto.

Serviço:
Lançamento do Livro “Olhos de Estrela”, de Angela Xavier
Data: 11 de novembro
Local: Livraria e Café Quixote - Rua Fernandes Tourinho, 274 - Savassi
Horário: a partir das19h
Entrada Gratuita

“Olhos de Estrela”, de Angela Xavier.
Edição Independente, 2011, R$ 35,00

Fonte: http://www.imersaolatina.blogspot.com/

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Mostra Imersão Tropicalista

No dia 30 de outubro, o Instituto Imersão Latina (Imel) completou seis anos de ativismo cultural em defesa dos povos latino-americanos e para comemorar lançou o projeto “Integrando Artistas e Diversidades”, que está promovendo várias atividades culturais em homenagem ao movimento Tropicalista que teve seu auge em 1967-1968.

Dentro das atividades do projeto começa nesta terça-feira, dia 01 de novembro, a Mostra Imersão Tropicalista, uma parceria do Imel com os cineclubes do Sindicato dos Professores da Rede Privada de Minas Gerais (Sinpro Minas). Os cineclubes Joaquim Pedro de Andrade e Cineclube Uma Tela no meu bairro vão exibir, no mês de novembro, uma seleção especial de filmes tropicalistas


Cinema e Tropicalismo
A criatividade e o encontro de novas formas, revelou ao mundo o novo cinema que acontecia no Brasil, a partir da década de 1950, influenciando e sendo influenciado pelo movimento Tropicalista, que não restrito a música, rompeu as fronteiras tupiniquins. Inspirados em movimentos como o Neo-realismo e a Nouvelle Vague, com pouco orçamento, ideias na cabeça e câmeras na mão, jovens cineastas brasileiros mostraram a realidade, as mazelas, a pobreza e a fome do país.

Indo na contramão das produções caríssimas e do peleguismo das pornochanchadas, o Cinema Novo e o Cinema Marginal, escancaravam a vida e a realidade, sem incentivos financeiros e sem importar com a censura. Os cineastas tropicalistas buscavam uma forma alternativa, na margem, criando uma nova estética para o cinema brasileiro.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Em prol da Diversidade Cultural



Imersão Latina completa seis anos e elege o Tropicalismo como tema das suas comemorações

Em outubro, o Instituto Imersão Latina (Imel) completa seis anos de ativismo cultural em defesa dos povos latinoamericanos e para comemorar lança o projeto “Integrando Artistas e Diversidades”, que promove várias atividades culturais em homenagem ao tropicalismo, movimento artístico e cultural brasileiro que teve seu auge em 1967-1968.

O projeto prevê intervenções culturais, até o final de 2011, em Belo Horizonte, como lançamento de livro sobre o tropicalismo, exibição de filmes, shows e sarau poético. O principal objetivo das ações é resgatar a memória do movimento tropicalista, que tem como base a mistura de culturas e o experimentalismo estético, motor da diversidade na arte e na cultura brasileira.

De acordo com a presidente do Imel, Brenda Marques, o resgate do tropicalismo é muito importante para a cultura brasileira e tem sido feito pelos próprios artistas da atualidade. “Este foi um movimento ímpar na valorização das mesclas culturais dos povos e expressa toda uma diversidade cultural a partir disso. O Instituto Imersão Latina em seus seis anos de atuação busca sempre realizar eventos de integração entre as artes e os artistas e trabalha na articulação destes por acreditar na coletividade e nas parcerias. Mostrar a importância dos movimentos culturais é um dos nossos objetivos, pois eles sempre envolvem um grupo de pessoas por um ideal comum."

Dentro das atividades do projeto “Integrando artistas e diversidades” já está confirmado para o dia 04 de novembro, sexta-feira, a partir das 19h, o lançamento do livro “Tropicália - Um Caldeirão Cultural” (Editora Ferreira, Rio de janeiro, 2011, R$ 59,00) do pesquisador e músico, Getúlio Mac Cord, na Livraria Mineiriana, Savassi.



No dia 11 de novembro é a vez da Livraria Quixote receber o lançamento do livro “Olhos de estrela”, da historiadora Angela Xavier” (Edição independente, 2011, R$ 35,00 ), a partir das 19h. Essas são apenas algumas das atividades, até o final do ano o Imersão Latina promete trazer muita diversidade para a capital mineira no balanço do tropicalismo.


domingo, 23 de outubro de 2011

Batmacumba - Caetano Veloso e Gilberto Gil



batmacumbaiéié batmacumbaoba
batmacumbaiéié batmacumbao
batmacumbaiéié batmacumba
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segunda-feira, 10 de outubro de 2011

História e Tropicalismo



Getúlio Mac Cord, autor de "Tropicália, Um Caldeirão Cultural", é radialista, pesquisador de MPB e engenheiro. Nessa entrevista ele conta um pouquinho da história do movimento tropicalista. Seu livro já lançado no Rio, São Paulo, BH, Recife e no Sul.


1 - Quais foram as inovações estéticas da Tropicália?

As inovações na música foram no sentido de abrir espaço para as guitarras elétricas, de incorporar as sonoridades externas, como o som dos Beatles e a vanguarda sonora de experimentações da área erudita. Os maestros Júlio Medaglia, Rogério Duprat e outros estavam antenados nas vanguardas atonais, dodecafônicas e as experimentais de John Cage, somando tudo isso e aplicando na MPB. Nas artes plásticas, a liberdade era a saída da parede dos quadros. As obras eram participativas, como o ambiente “Tropicália”, de Hélio Oiticica, e também seus parangolés, que eram espécies de 'roupas´ que só se transformavam em arte ao serem vestidas pelo público. A Tropicália também estava no teatro e no cinema. Enquanto Caetano fazia a música “Tropicália”, ia para o cinema e Glauber, com seu “Terra em Transe” trabalhava vários elementos comuns. Eles iam para o teatro e Zé Celso fazia o “Rei da Vela” e depois “Roda Viva”, com o mesmo espírito tropicalista. Era uma interação das artes, tudo confluindo para um Brasil moderno, de vanguarda, da experimentação.

2 - Quais foram os elementos culturais que mais influenciaram a Tropicália e seus artistas?

O modernismo e a antropofagia cultural é a base de tudo. Oswald de Andrade, Mário de Andrade e Tarsila do Amaral, grande guia.

3 - Porque a Tropicália foi tão criticada na época?

Naquele momento havia a chamada Guerra Fria entre os Estados Unidos (EUA) e a União Soviética (URSS). O que os grandes titãs faziam era tentar influenciar todo o mundo para o seu lado político, incluindo até a cultura. Então, o pessoal do CPC da Une – Centro Popular de Cultura, ficava com aquele estigma de engajamento e vaiava canções como “Sabiá”, obra prima de Chico e Tom, em favor de “Prá não dizer que não falei de flores”, de Geraldo Vandré. A disputa se estendia a toda a turma da Tropicália, que era vista como algo diferente. O governo e o regime militar também reagiu aos tropicalistas. Eles não entenderam nada e botaram prá correr aqueles cabeludos, Caetano e Gil, que viviam vestindo umas roupas "coloridas e espalhafatosas". Na época quem não estivesse "engajado" na falsa "moral e bons costumes" vigentes, estava fora do contexto. O governo ditava: Brasil ame-o ou deixe-o.

4 - Porque muitos artistas tropicalistas não ficaram populares?

Trato em meu livro também da questão mercadológica. A Tropicália é por essência experimental, então Macalé, Sérgio Sampaio, Luiz Melodia, Walter Franco e tantos outros eram taxados de malditos. Isso é mera forma de reducionismo! Graças a esses gênios experimentais é que a MPB é a mais rica do mundo.



Tropicália - Um Caldeirão Cultural


Tropicália - Um Caldeirão Cultural, de Getúlio Maccord contém, além da pesquisa do autor, uma coletânea de depoimentos históricos de artistas e personalidades como Rogério Duprat, Jorge Mautner, Jards Macalé, Capinan, Guilherme Araújo, Sérgio Dias, Sérgio Ricardo, José Ramos Tinhorão, Caetano Veloso, Gilberto Gil e Tom Zé, de quem Getúlio ganhou o prefácio.

O livro remete a uma reflexão sobre a época, sem deixar de ter uma visão crítica sobre o período ou trazer à tona curiosidades e surpresas. Para as 40 entrevistas feitas foram necessárias mais de 50 horas de conversas, gravadas em mais de 50 fitas, 55 viagens, aproximadamente 4056 shows, incontáveis recortes de jornais e revistas, em quase 300 páginas.


Eu li o livro rapidamente e em poucas semanas cheguei a última página. Foi uma viagem gostosa ao Brasil dos anos 60, dos festivais de Música Popular Brasileira, do lançamento de tantos grandes artistas como Caetano Veloso, Gilberto Gil e Tom Zé, tropicalistas eternos. Pra quem gosta de MPB, ler esse caldeirão de ideias é fundamental para entender os caminhos da arte e da música brasileira.

Tropicália - Um Caldeirão Cultural, autor Getúlio Maccord, Editora Ferreira, nas boas livrarias.

Para quem ama música brasileira eu recomendo demais!


quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Explosão Tropicalista

Domingo no Parque
Gilberto Gil

O rei da brincadeira
Ê, José!
O rei da confusão
Ê, João!
Um trabalhava na feira
Ê, José!
Outro na construção
Ê, João!...

A semana passada
No fim da semana
João resolveu não brigar
No domingo de tarde
Saiu apressado
E não foi prá Ribeira jogar
Capoeira!
Não foi prá lá
Pra Ribeira, foi namorar...

O José como sempre
No fim da semana
Guardou a barraca e sumiu
Foi fazer no domingo
Um passeio no parque
Lá perto da Boca do Rio...

Foi no parque
Que ele avistou
Juliana
Foi que ele viu
Foi que ele viu Juliana na roda com João
Uma rosa e um sorvete na mão
Juliana seu sonho, uma ilusão
Juliana e o amigo João...
O espinho da rosa feriu Zé
(Feriu Zé!) (Feriu Zé!)

E o sorvete gelou seu coração
O sorvete e a rosa
Ô, José!
A rosa e o sorvete
Ô, José!
Foi dançando no peito
Ô, José!
Do José brincalhão
Ô, José!...
O sorvete e a rosa
Ô, José!
A rosa e o sorvete
Ô, José!
Oi girando na mente
Ô, José!
Do José brincalhão
Ô, José!...

Juliana girando
Oi girando!
Oi, na roda gigante
Oi, girando!
Oi, na roda gigante
Oi, girando!
O amigo João (João)...

O sorvete é morango
É vermelho!
Oi, girando e a rosa
É vermelha!
Oi girando, girando
É vermelha!
Oi, girando, girando...

Olha a faca! (Olha a faca!)
Olha o sangue na mão
Ê, José!
Juliana no chão
Ê, José!
Outro corpo caído
Ê, José!
Seu amigo João
Ê, José!...

Amanhã não tem feira
Ê, José!
Não tem mais construção
Ê, João!
Não tem mais brincadeira
Ê, José!
Não tem mais confusão
Ê, João!...

Êh! Êh! Êh Êh Êh Êh!
Êh! Êh! Êh Êh Êh Êh!
Êh! Êh! Êh Êh Êh Êh!
Êh! Êh! Êh Êh Êh Êh!
Êh! Êh! Êh Êh Êh Êh!...






sábado, 17 de setembro de 2011

Identidade, Modernismo e Tropicália


Há alguns anos atrás, a Casa Fiat de Cultura fez uma bela exposição chamada “Tarsila e o Brasil dos Modernistas.” Tive a oportunidade de ir e admirar os quadros e os vários olhares sobre o país. Sem dúvida, ali estava uma visão ampliada dos artistas que mudaram a concepção de arte no Brasil. Entre todos, o destaque foi Tarsila do Amaral - suas obras são alegres, coloridas, de encher os olhos de apetite cultural. Faz uma homenagem ao Brasil naquilo que ele tem de mais especial – sua natureza tropical, quente e efusiva. E traz um grande olhar para o nosso povo, que tem muitos talentos, entre eles, o de ver e reinterpretar com  muita criatividade.


A arte modernista brasileira nos rendeu grandes lições, embora nem todas tenham sido amplamente degustadas, apreendidas e praticadas nas décadas seguintes. Em 1922, a “Semana de Arte Moderna”, teve grande impacto para a geração de artistas que ousou discutir a arte e suas implicações políticas e culturais. E significou uma busca pela verdadeira identidade do nosso povo, mesmo aliada aos interesses políticos de um nacionalismo arcaico. O movimento modernista foi um marco, uma quebra de padrão artístico para a época. Contudo, ele seguiu tímido até os anos 60, quando foi novamente retomado pelos novos movimentos como a Tropicália.

Historicamente, o modernismo é um dos movimentos mais fortes e vigorosos até hoje. É  uma fonte inesgotável de pesquisa e inspiração para novos artistas. Os tropicalistas lançaram mão de elementos modernistas como a antropofagia cultural e a poesia concreta. Mas eles também adicionaram ingredientes novos ao caldeirão reinventando um sentido para a cultura de massas e a cultura pop contemporânea. Eles transformaram a estética artística e comportamental dos anos 60, inaugurando um novo movimento criativo, que tinha como base a liberdade de expressão individual e coletiva. Eram novos tempos.

No Brasil, da década de 20, o movimento modernista impulsionou grandes criações e muitos artistas conquistaram um reconhecimento inegável, principalmente Tarsila do Amaral. Além do grande legado criativo, os modernistas  tiveram um papel importante nas discussões sobre a construção de uma identidade brasileira. O que nos diferencia dos outros? O que nós somos? O que nos une e nos torna uma nação?

Esta pergunta, na época, foi respondida de uma maneira muito criativa por Tarsila Amaral:


Nós somos um país tropical, com uma natureza exuberante e um povo muito descontraído. Gostamos de samba, de carnaval, de colorido. Somos um pouco de tudo que conhecemos em matéria de cultura mundial. Não fomos à Paris mas gostamos das Belas Artes. Gostamos daquilo que é culto, porque também podemos ser cultos. Podemos viajar e conhecer o mundo. Mas não há no mundo nada tão bonito como aqui. Gostamos do nosso verde, do nosso azul, do nosso amarelo e vermelho. Somos um povo de natureza quente, sensual, caloroso e hospitaleiro. E nossa imagem diz tudo. O discurso positivo de Tarsila através de sua arte é uma marca do modernismo e uma grande referência até hoje. Incluisve, a presidente Dilma Roussef tentou trazer de volta ao país a obra “Abaporu,” a mais famosa de Tarsila, para  representar no Palácio do Planalto a singularidade da nossa cultura.





Enfim, o Brasil é um país de várias identidades porque somos vários Brasis. Somos um país de dimensões continentais. Mas temos um pouco de cada lugar em nossa essência. Somos um pouco paulistas, cultos e antenados, urbanos, cosmopolitas. Somos mineiros, uai, gostamos de tradição e de família, da nossa comida e da nossa terra. Somos cariocas, mermo, porque somos sensuais e gostamos de samba. Somos nordestinos, visse, porque somos muito hospitaleiros, gostamos de tambor, de afoxé e maracatu. Somos do norte, gente forte, brava e guerreira. E somos do sul, gente que gosta da terra, das tradições e do estrangeiro. Não dá para fugir - ser brasileiro é ser muito criativo para misturar tudo isso e fazer um país. E os tropicalistas vieram para resgatar essa nossa grande vocação.



quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Felicidade

Felicidade
Marcelo Jeneci

Haverá um dia em que você não haverá de ser feliz.
Sem tirar o ar, sem se mexer, sem desejar como antes sempre quis.
Você vai rir, sem perceber, felicidade é só questão de ser.
Quando chover, deixar molhar pra receber o sol quando voltar.
Lembrará os dias que você deixou passar sem ver a luz.
Se chorar, chorar é vão porque os dias vão pra nunca mais.

Melhor viver, meu bem, pois há um lugar em que o sol brilha pra você.
Chorar, sorrir também e depois dançar, na chuva quando a chuva vem.
Melhor viver, meu bem, pois há um lugar em que o sol brilha pra você.
Chorar, sorrir também e dançar.
Dançar na chuva quando a chuva vem.

Tem vez que as coisas pesam mais do que a gente acha que pode aguentar.
Nessa hora fique firme, pois tudo isso logo vai passar.
Você vai rir, sem perceber, felicidade é só questão de ser.
Quando chover, deixar molhar pra receber o sol quando voltar.

Melhor viver, meu bem, pois há um lugar em que o sol brilha pra você.
Chorar, sorrir também e depois dançar, na chuva quando a chuva vem.
Melhor viver, meu bem, pois há um lugar em que o sol brilha pra você.
Chorar, sorrir também e dançar.
/Dançar na chuva quando a chuva vem./ (4X)






terça-feira, 6 de setembro de 2011

E você, aonde vai com sua vida?




Na dúvida, olhe o seu Mapa!

Um viajante em terras estranhas, sem destino, vaga, tropeça, perde o melhor da viagem. Não conhece as maravilhas do lugar, nem encontra os tesouros que o aguardam. Uma viagem com roteiro é muito mais interessante, rica, aproveita-se não só o tempo, mas a energia, o dinheiro, as companhias. Viajar em excursão é chato porque você tem que ir onde os outros vão. Estou falando da experiência humana, a vida de cada um, do nascimento até o tempo que tiver na Terra, e de Astrologia, naturalmente.

Esta arte milenar, uma das mais antigas, afirma pela constatação estatística que a vida de cada um é uma viagem elaborada individualmente, com roteiro próprio, paradas programadas e muitas atividades já previstas. É o que tenho verificado, com precisão, através da prática da Astrologia para mim, os meus, e clientes que buscam clareza do seu caminho individual. E podemos estar certos, essa nossa viagem neste planeta Terra, com estadia de até 100 anos para os mais afortunados, fica muito mais fácil se a gente tiver um mapa. O Mapa do instante em que você entrou nesta atmosfera e inspirou, pela primeira vez. Toda a sua vida está gravada neste momento mágico, e todo o tempo que tiver é uma expansão deste momento. Quer ver?

A idéia da Astrologia, à forma como a pratico, é justamente essa. Tenho observado que somos viajantes, na mesma Terra, mas com roteiros programados individualmente, com atividades específicas para as necessidades evolutivas de cada um. O registro das energias no instante e no local do nascimento, revelam o roteiro, os perigos, os tesouros, as provas, os caminhos mais difíceis e os mais fáceis. Nascer é como entrar em um labirinto. Muitos se perdem e não encontram a saída tão cedo. Perdem um precioso tempo nos entroncamentos da vida e nas idas e voltas das escolhas infelizes.

Afirmo, com tranquilidade: há um mapa. Um mapa individual, com a trajetória e a programação de viagem de cada um. Por ele, podemos ver as trilhas, os atalhos, os caminhos mais longos e mais felizes. As grandes atrações, os perigos, os oásis nas áreas desérticas. Imagine como sua vida pode ser mais fácil se você tiver um mapa, uma sinopse da sua história, um roteiro do evento.

Este é um convite. Se souber a hora (precisa) do seu nascimento, data e local, tire a prova. Vamos ver o que diz o seu Mapa, vamos olhar o seu destino e observar como você caminha inevitavelmente para ele. A vantagem do mapa é não se perder, não se desviar, não perder tempo dando voltas enquanto pode simplesmente olhar a programação, saber qual é o plano, conhecer as possibilidades e tomar decisões com muito mais segurança, fazendo o que é melhor para você.

Este é o meu trabalho. Fazer leituras práticas de mapas natais, de acordo com as perguntas do consulente. Fui jornalista por mais de 20 anos, e hoje sou astróloga por opção. Esse é o meu caminho. E o seu? Quando quiser dar uma boa olhada no seu mapa, conte comigo!

Adriana Porfírio
adriana_sabia@yahoo.com.br
(34) 9241-1297 (Tim)
Skype: driporfirio

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Agora só falta você !

Rita Lee para animar o astral!


quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Pontos fortes


“Nossas forças internas são a fundação das nossas decisões, da forma como nos relacionamos e como entendemos a nós mesmos. Conhecemos nossos pontos fortes, mas às vezes ficamos inconscientes deles. Para fortalecer seus pontos fortes, sente-se em um ambiente agradável e procure responder silenciosamente as seguintes perguntas:

(1) Lembre-se dos momentos em que você experimentou sucesso. Liste os talentos que você usou nesses momentos;

(2) Liste as características específicas que você admira em si;

(3) Se você perguntasse a sua família, amigos e colegas, quais as forças que você tem, o que eles diriam?

(4) Com base nas respostas acima, pergunte-se: Quais são os meus principais pontos fortes?”

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Festival de Cultura e Gastronomia de Tiradentes



O tema do 14º Festival de Cultura e Gastronomia de Tiradentes, que acontece de 19 a 28 de agosto,  é "A Nova Geração". Em 2011, o evento faz uma homenagem aos novos talentos da gastronomia e da cultura no Brasil, apresentando os chefs que ocupam posição de destaque no cenário gastronômico nacional, seja pela criatividade dos pratos ou pelo estilo da cozinha, e trazendo artistas e músicos que representam a cena atual da música brasileira, como a cantora Céu.

Um concurso promovido pelo Festival elegeu três chefs representantes da nova safra de talentos gastronômicos em ascensão no país: Ariani Malouf (Cuiabá/MT), Joca Pontes (Recife/PE) e os gêmeos Juliano e Fernando Basile (Gonçalves/MG). Segundo o promotor do evento e  secretário de Cultutra e Turismo de São João Del Rey, Ralph Justino, o festival vem inovando a cada ano, ressaltando a qualidade e a criatividade brasileira. " Queremos mostrar a diversidade cultural do nosso país e ao mesmo tempo destacar o uso de produtos regionais pelos chefs", disse.

Este ano participam do evento mais de 20 chefs, entre eles, dois internacionais, um da Espanha e outro da Itália, além do festejado chef  brasileiro Alex Atala.  Para Justino, além da técnica e do sabor, a gastronomia é um grande espetáculo de arte comparado a um desfile de moda. " O que fazemos é trazer coisas novas, diferentes e criativas. "Desde a escolha dos produtos, às combinações de sabores e à decoração do prato, tudo tem um grande cuidado e beleza. O Festival transformou a gastronomia brasileira em uma grife. E isto é muito bom para os chefs brasileiros que estão cada vez mais valorizados no mercado. Hoje a imagem de chef é respeitada e admirada por todos", arremata.