sábado, 17 de setembro de 2011

Identidade, Modernismo e Tropicália


Há alguns anos atrás, a Casa Fiat de Cultura fez uma bela exposição chamada “Tarsila e o Brasil dos Modernistas.” Tive a oportunidade de ir e admirar os quadros e os vários olhares sobre o país. Sem dúvida, ali estava uma visão ampliada dos artistas que mudaram a concepção de arte no Brasil. Entre todos, o destaque foi Tarsila do Amaral - suas obras são alegres, coloridas, de encher os olhos de apetite cultural. Faz uma homenagem ao Brasil naquilo que ele tem de mais especial – sua natureza tropical, quente e efusiva. E traz um grande olhar para o nosso povo, que tem muitos talentos, entre eles, o de ver e reinterpretar com  muita criatividade.


A arte modernista brasileira nos rendeu grandes lições, embora nem todas tenham sido amplamente degustadas, apreendidas e praticadas nas décadas seguintes. Em 1922, a “Semana de Arte Moderna”, teve grande impacto para a geração de artistas que ousou discutir a arte e suas implicações políticas e culturais. E significou uma busca pela verdadeira identidade do nosso povo, mesmo aliada aos interesses políticos de um nacionalismo arcaico. O movimento modernista foi um marco, uma quebra de padrão artístico para a época. Contudo, ele seguiu tímido até os anos 60, quando foi novamente retomado pelos novos movimentos como a Tropicália.

Historicamente, o modernismo é um dos movimentos mais fortes e vigorosos até hoje. É  uma fonte inesgotável de pesquisa e inspiração para novos artistas. Os tropicalistas lançaram mão de elementos modernistas como a antropofagia cultural e a poesia concreta. Mas eles também adicionaram ingredientes novos ao caldeirão reinventando um sentido para a cultura de massas e a cultura pop contemporânea. Eles transformaram a estética artística e comportamental dos anos 60, inaugurando um novo movimento criativo, que tinha como base a liberdade de expressão individual e coletiva. Eram novos tempos.

No Brasil, da década de 20, o movimento modernista impulsionou grandes criações e muitos artistas conquistaram um reconhecimento inegável, principalmente Tarsila do Amaral. Além do grande legado criativo, os modernistas  tiveram um papel importante nas discussões sobre a construção de uma identidade brasileira. O que nos diferencia dos outros? O que nós somos? O que nos une e nos torna uma nação?

Esta pergunta, na época, foi respondida de uma maneira muito criativa por Tarsila Amaral:


Nós somos um país tropical, com uma natureza exuberante e um povo muito descontraído. Gostamos de samba, de carnaval, de colorido. Somos um pouco de tudo que conhecemos em matéria de cultura mundial. Não fomos à Paris mas gostamos das Belas Artes. Gostamos daquilo que é culto, porque também podemos ser cultos. Podemos viajar e conhecer o mundo. Mas não há no mundo nada tão bonito como aqui. Gostamos do nosso verde, do nosso azul, do nosso amarelo e vermelho. Somos um povo de natureza quente, sensual, caloroso e hospitaleiro. E nossa imagem diz tudo. O discurso positivo de Tarsila através de sua arte é uma marca do modernismo e uma grande referência até hoje. Incluisve, a presidente Dilma Roussef tentou trazer de volta ao país a obra “Abaporu,” a mais famosa de Tarsila, para  representar no Palácio do Planalto a singularidade da nossa cultura.





Enfim, o Brasil é um país de várias identidades porque somos vários Brasis. Somos um país de dimensões continentais. Mas temos um pouco de cada lugar em nossa essência. Somos um pouco paulistas, cultos e antenados, urbanos, cosmopolitas. Somos mineiros, uai, gostamos de tradição e de família, da nossa comida e da nossa terra. Somos cariocas, mermo, porque somos sensuais e gostamos de samba. Somos nordestinos, visse, porque somos muito hospitaleiros, gostamos de tambor, de afoxé e maracatu. Somos do norte, gente forte, brava e guerreira. E somos do sul, gente que gosta da terra, das tradições e do estrangeiro. Não dá para fugir - ser brasileiro é ser muito criativo para misturar tudo isso e fazer um país. E os tropicalistas vieram para resgatar essa nossa grande vocação.



quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Felicidade

Felicidade
Marcelo Jeneci

Haverá um dia em que você não haverá de ser feliz.
Sem tirar o ar, sem se mexer, sem desejar como antes sempre quis.
Você vai rir, sem perceber, felicidade é só questão de ser.
Quando chover, deixar molhar pra receber o sol quando voltar.
Lembrará os dias que você deixou passar sem ver a luz.
Se chorar, chorar é vão porque os dias vão pra nunca mais.

Melhor viver, meu bem, pois há um lugar em que o sol brilha pra você.
Chorar, sorrir também e depois dançar, na chuva quando a chuva vem.
Melhor viver, meu bem, pois há um lugar em que o sol brilha pra você.
Chorar, sorrir também e dançar.
Dançar na chuva quando a chuva vem.

Tem vez que as coisas pesam mais do que a gente acha que pode aguentar.
Nessa hora fique firme, pois tudo isso logo vai passar.
Você vai rir, sem perceber, felicidade é só questão de ser.
Quando chover, deixar molhar pra receber o sol quando voltar.

Melhor viver, meu bem, pois há um lugar em que o sol brilha pra você.
Chorar, sorrir também e depois dançar, na chuva quando a chuva vem.
Melhor viver, meu bem, pois há um lugar em que o sol brilha pra você.
Chorar, sorrir também e dançar.
/Dançar na chuva quando a chuva vem./ (4X)






terça-feira, 6 de setembro de 2011

E você, aonde vai com sua vida?




Na dúvida, olhe o seu Mapa!

Um viajante em terras estranhas, sem destino, vaga, tropeça, perde o melhor da viagem. Não conhece as maravilhas do lugar, nem encontra os tesouros que o aguardam. Uma viagem com roteiro é muito mais interessante, rica, aproveita-se não só o tempo, mas a energia, o dinheiro, as companhias. Viajar em excursão é chato porque você tem que ir onde os outros vão. Estou falando da experiência humana, a vida de cada um, do nascimento até o tempo que tiver na Terra, e de Astrologia, naturalmente.

Esta arte milenar, uma das mais antigas, afirma pela constatação estatística que a vida de cada um é uma viagem elaborada individualmente, com roteiro próprio, paradas programadas e muitas atividades já previstas. É o que tenho verificado, com precisão, através da prática da Astrologia para mim, os meus, e clientes que buscam clareza do seu caminho individual. E podemos estar certos, essa nossa viagem neste planeta Terra, com estadia de até 100 anos para os mais afortunados, fica muito mais fácil se a gente tiver um mapa. O Mapa do instante em que você entrou nesta atmosfera e inspirou, pela primeira vez. Toda a sua vida está gravada neste momento mágico, e todo o tempo que tiver é uma expansão deste momento. Quer ver?

A idéia da Astrologia, à forma como a pratico, é justamente essa. Tenho observado que somos viajantes, na mesma Terra, mas com roteiros programados individualmente, com atividades específicas para as necessidades evolutivas de cada um. O registro das energias no instante e no local do nascimento, revelam o roteiro, os perigos, os tesouros, as provas, os caminhos mais difíceis e os mais fáceis. Nascer é como entrar em um labirinto. Muitos se perdem e não encontram a saída tão cedo. Perdem um precioso tempo nos entroncamentos da vida e nas idas e voltas das escolhas infelizes.

Afirmo, com tranquilidade: há um mapa. Um mapa individual, com a trajetória e a programação de viagem de cada um. Por ele, podemos ver as trilhas, os atalhos, os caminhos mais longos e mais felizes. As grandes atrações, os perigos, os oásis nas áreas desérticas. Imagine como sua vida pode ser mais fácil se você tiver um mapa, uma sinopse da sua história, um roteiro do evento.

Este é um convite. Se souber a hora (precisa) do seu nascimento, data e local, tire a prova. Vamos ver o que diz o seu Mapa, vamos olhar o seu destino e observar como você caminha inevitavelmente para ele. A vantagem do mapa é não se perder, não se desviar, não perder tempo dando voltas enquanto pode simplesmente olhar a programação, saber qual é o plano, conhecer as possibilidades e tomar decisões com muito mais segurança, fazendo o que é melhor para você.

Este é o meu trabalho. Fazer leituras práticas de mapas natais, de acordo com as perguntas do consulente. Fui jornalista por mais de 20 anos, e hoje sou astróloga por opção. Esse é o meu caminho. E o seu? Quando quiser dar uma boa olhada no seu mapa, conte comigo!

Adriana Porfírio
adriana_sabia@yahoo.com.br
(34) 9241-1297 (Tim)
Skype: driporfirio