No dia 30 de outubro, o Instituto Imersão Latina (Imel) completou seis anos de ativismo cultural em defesa dos povos latino-americanos e para comemorar lançou o projeto “Integrando Artistas e Diversidades”, que está promovendo várias atividades culturais em homenagem ao movimento Tropicalista que teve seu auge em 1967-1968.
Dentro das atividades do projeto começa nesta terça-feira, dia 01 de novembro, a Mostra Imersão Tropicalista, uma parceria do Imel com os cineclubes do Sindicato dos Professores da Rede Privada de Minas Gerais (Sinpro Minas). Os cineclubes Joaquim Pedro de Andrade e Cineclube Uma Tela no meu bairro vão exibir, no mês de novembro, uma seleção especial de filmes tropicalistas
A criatividade e o encontro de novas formas, revelou ao mundo o novo cinema que acontecia no Brasil, a partir da década de 1950, influenciando e sendo influenciado pelo movimento Tropicalista, que não restrito a música, rompeu as fronteiras tupiniquins. Inspirados em movimentos como o Neo-realismo e a Nouvelle Vague, com pouco orçamento, ideias na cabeça e câmeras na mão, jovens cineastas brasileiros mostraram a realidade, as mazelas, a pobreza e a fome do país.
Indo na contramão das produções caríssimas e do peleguismo das pornochanchadas, o Cinema Novo e o Cinema Marginal, escancaravam a vida e a realidade, sem incentivos financeiros e sem importar com a censura. Os cineastas tropicalistas buscavam uma forma alternativa, na margem, criando uma nova estética para o cinema brasileiro.
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