terça-feira, 26 de junho de 2012

Aula de reciclagem: posso jogar o óleo usado de cozinha na pia?


Posso jogar o óleo usado de cozinha na pia?

Despejado na pia, 1 litro de óleo usado contamina até 20 mil litros de água. Jogá-lo no lixo também não é uma boa opção, pois ele pode vazar no solo, já que muitas cidades não têm aterro sanitário. Uma solução é fazer sabão em casa (vários sites trazem receitas simples). Se for descartar, armazene num recipiente e doe a entidades que reciclam o óleo para fabricar sabão e biocombustíveis. Na região do ABC paulista, o Instituto Triângulo recolhe o óleo nas residências e doa o sabão feito pela entidade.


domingo, 24 de junho de 2012

Tropicália (2012)



Tropicália 2012 - Documentário
Tropicália aborda o importante movimento musical homônimo liderado por Caetano Veloso e Gilberto Gil, no final dos anos 60. O documentário resgata uma fase na história do Brasil em que cena musical fervilhava e os festivais revelavam vários novos talentos. Ao mesmo tempo, o país sofre com a ditadura dos generais no poder. Um dos maiores movimentos artísticos do Brasil ganha vida nesse documentário. 

Numa época em que a liberdade de expressão perdia força, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Gal Costa, Arnaldo Baptista, Rita Lee, Tom Zé, entre outros, misturaram desde velhas tradições populares a muitas das novidades artísticas ocorridas pelo mundo e criaram o Tropicalismo, abalando as estruturas da sociedade brasileira e influenciando a várias gerações. Com depoimentos reveladores, raras imagens de arquivo e embalado pelas mais belas canções do período, "Tropicália" nos dá um panorama definitivo de um dos mais fascinantes movimentos culturais do Brasil. 



Rio+20 deixa agenda socioambiental para os próximos anos


Rio de Janeiro – Não foi à altura do que parte da sociedade civil esperava. Não foi tão ruim quanto se poderia imaginar. A Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, chegou ao fim com um documento que prevê mais intenções que certezas, tão sólido quanto o consenso esperado quando se juntam em uma mesma sala quase duzentos países com 200 interesses diferentes.

Ao mesmo tempo, trazer tantos chefes de Estado, ministros e diplomatas de alto cargo a uma cidade do hemisfério Sul é, por si, um êxito. Além disso, o documento final conseguiu avançar em alguns pontos e foram fechados acordos bi ou multilaterais. Resta no ar aquilo que é difícil de avaliar: as ideias semeadas ao longo das últimas duas semanas no Rio de Janeiro.

A seguir, elencamos aquilo que pode ser visto como um copo meio cheio ou meio vazio, a depender dos olhos com os quais observamos a conferência.

ODS: os objetivos do desenvolvimento sustentável (ODS) serão debatidos ao longo dos próximos dois anos, definidos em 2014 e implementados a partir de 2015. Serão os sucessores dos objetivos do desenvolvimento do milênio (ODM). Se, em termos globais, os ODM estão longe de serem atingidos, eles valeram para que alguns países buscassem iniciativas voltadas à erradicação de problemas sociais, como a pobreza e a desigualdade. Agora, os ODS terão o papel de avançar em direção a uma nova visão de mundo e ajudar na tarefa de unir social, ambiental e econômico. Para o Brasil e para a ONU, um dos grandes avanços da Rio+20.

Economia verde: o documento final não é lá um exemplo de precisão. Como cada país enxergava o conceito de economia verde de um jeito, a solução foi não entrar nos pormenores. De um lado, escapou-se de um documento que deixasse no ar a possibilidade de mercantilização de recursos naturais, temor de organizações da sociedade civil. De outro, não se caiu em um conceito que servisse para criar barreiras protecionistas que acabassem por prejudicar as nações em desenvolvimento. Para o governo Dilma, a colocação da economia verde como um dos caminhos possíveis para o desenvolvimento sustentável foi uma vitória.

PIB: os países concordaram que o Produto Interno Bruto (PIB) é um conceito insuficiente para “melhor balizar as decisões políticas” e solicitaram à Comissão de Estatísticas da ONU que avalie alternativas. Até agora despontam vários possíveis sucessores do PIB, mas parece distante o consenso sobre um índice que, de fato, seja capaz de quantificar o desenvolvimento de um país.

Fundo de desenvolvimento sustentável – calculava-se em US$ 30 bilhões ao ano o montante necessário para começar a combater os efeitos das mudanças climáticas, evitando extrapolar o teto de aumento superior a 2ºC na temperatura média global até o fim do século. Mas não houve acordo para além da expressão da vontade de criar um fundo do gênero, além de um painel de alto nível para começar a debater mudanças na governança global relacionada ao desenvolvimento sustentável.

O fortalecimento do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) não é uma realidade imediata, mas é o objetivo da conferência mais próximo de se tornar realidade. Em setembro, durante a 67ª Assembleia Geral da ONU, será debatida a universalização do Pnuma, que passará a contar com a participação de todos os países – atualmente há apenas 52 membros. O aumento do investimento e uma ampliação do status do programa são intenções, mas ainda precisam de acordo.

Saldo para o Brasil

Para o Brasil, o saldo da Rio+20 vai além do documento final, no qual conseguiu emplacar um aumento substancial do pilar social associado ao desenvolvimento sustentável, com a citação do combate à pobreza logo nos primeiros parágrafos. Nos dias seguintes, o país assinou uma série de acordos.

O Brasil se somou a 19 países e ao Pnuma para garantir critérios socioambientais nas compras governamentais. O cálculo é de que eles representem, em média 19% do PIB nas nações que integram a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), ou seja, o estímulo à economia verde via gastos públicos não é de se jogar fora.

No último dia da conferência, o Ministério do Meio Ambiente e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) anunciaram a construção de um centro no Rio de Janeiro para a pesquisa sobre o desenvolvimento sustentável. O Centro Rio+ terá o apoio de 25 instituições brasileiras e internacionais e será instalado na Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Movimentos Sociais Reivindicam Justiça Social e Ambiental na Rio + 20


Cerca de 100.000 ativistas, trabalhadores, mulheres, indígenas e estudantes protestaram nesta quarta-feira, dia 20/06, sob chuva no centro do Rio de Janeiro, exigindo mudanças na economia e na política ambiental.

A manifestação, convocada pela Cúpula dos Povos, apresentou diversas exigências: desde reduzir o desmatamento amazônico até melhores condições salariais para os professores das Universidades Federais que estão em greve em todo o Brasil.

Os movimentos sociais criticavam o "fracasso" da Rio+20, e a maioria dos ativistas consideram este momento uma oportunidade histórica para a sociedade mundial se mobilizar por mudanças que garantam um futuro melhor para todos.


segunda-feira, 18 de junho de 2012

Mulheres na Luta por Justiça Social, Ambiental e pela Igualdade de Direitos na Cúpula dos Povos Rio +20



Mais de 10 mil mulheres de vários países do mundo participaram da Marcha das Mulheres nesta segunda-feira, 18/06, no Rio de Janeiro. A mobilização faz parte das atividades da Cúpula dos Povos Rio+20 e envolveu mulheres militantes de várias centrais sindicais, de movimentos de trabalhadoras, quilombolas, indígenas e feministas que deram um verdadeiro grito de guerra contra a opressão capitalista e machista. A luta pelo meio ambiente e por uma economia sustentável aliou-se a luta das mulheres por igualdade de salário, por mais creches públicas, pela divisão das tarefas, enfim, pelo reconhecimento da mulher na sociedade.

Os movimentos trouxeram bandeiras coloridas, tambor, batuques, música, dança e muita alegria para a manifestação, que começou às 10 horas da manhã, em frente ao Museu de Arte Moderna (MAM). Estiveram presentes representantes da Marcha Mundial das Mulheres (MMM), da Via Campesina Nacional e Internacional, da Articulação das Mulheres Brasileiras (AMB), Marchas das Margaridas, Marcha das Vadias, mulheres de movimentos de trabalhadoras rurais de vários regiões do país, mulheres militantes do Movimento Sem Terra (MST), trabalhadoras urbanas, professoras, profissionais, estudantes secundaristas (UBEs) e universitárias(UNE) e as mulheres mães da Praça de Mayo da Argentina. Juntas, todas conclamaram a construção de um novo mundo, com igualdade e harmonia para homens e mulheres.

Para Maria Claúdia Jesus, do MST de Linhares, Espírito Santo, “participar da Marcha é uma forma de fortalecer e contribuir para a mobilização das mulheres que lutam por várias causas como trabalho, educação e saúde de qualidade para todos. É um movimento para além da luta ambiental, que engloba todas as lutas das mulheres e que reflete sobre a situação da mulher brasileira”, disse.

Para Rita Teixeira, diretora do Sindicato dos Apicultores de Mossoró, Rio Grande do Norte, “além de cuidar da terra, é preciso legalizar o trabalho das mulheres que trabalham nas áreas rurais durante anos e não tem aposentaria. É urgente que os empresários cuidem mais do meio ambiente. Eles usam a terra, sugam dela tudo o que podem, tiram tudo e depois vendem para o governo fazer reassentamento. A zona rural também está ficando sem água. Quem pode faz irrigação e quem não pode fica sem saída”.


Membro do Coletivo da Marcha das Mulheres de São Paulo, Neide de Oliveira Ramos, destaca que a maior tarefa do movimento de mulheres é a conquista dos espaços de poder, é a plena igualdade de gênero. “Não estamos aqui só lutando por uma economia sustentável, mas também por uma sociedade mais justa e pela igualdade de direitos das mulheres, que hoje são mais escolarizadas e continuam recebendo menos que os homens”.

A Marcha seguiu do MAM pela Av. Presidente Antônio Carlos até chegar ao largo da Carioca, centro do Rio, onde mulheres dos vários movimentos discursaram chamando as mulheres a luta pelos seus direitos. As palavras mais ditas foram sustentabilidade, igualdade, direitos, reconhecimento e harmonia. Ao final da manifestação, a rapper Refém cantou: “Direitos humanos para mim e pra você, direito é direito de mulher”.




sexta-feira, 15 de junho de 2012

Aula de reciclagem: lixo orgânico pode virar adubo


Lixo orgânico pode virar adubo
Nas cidades, o lixo orgânico representa de 40 a 60% do total de resíduos. São restos de comida, folhas e podas de jardim. No Brasil, 1/3 dos alimentos vai para o lixo. Por isso, combater o desperdício é a melhor maneira de reduzir esse volume no meio ambiente. "Antes de comprar, pense no cardápio da semana e compare a data de validade do produto com o tempo estimado para seu consumo", sugere Heloísa Mello, gerente de operações do Instituto Akatu. Além disso, sobras de alimentos podem virar sopas, bolinhos, compotas e geléias. Outra opção é ter uma composteira em casa para transformar o lixo orgânico em composto e adubo para as plantas. Várias ONGs trabalham com diferentes modelos para casas e até apartamentos. O projeto Minhocasa, por exemplo, vende um kit de compostagem caseira com minhocas. Aliás, a idéia rendeu o Prêmio Planeta Casa 2008 ao Instituto Coopera, de Brasília.


Pai Espiritual



“Você já pensou na possibilidade de ter dois pais? Assim como você tem um pai biológico e físico, imagine a existência de um Pai Espiritual. O primeiro é o pai do corpo, o segundo é o Pai da alma. O primeiro tem apenas um nome. O segundo tem vários nomes (Deus, Alah, Senhor, Criador, Supremo, Shiva, etc.) mas você pode escolher chamá-lo de Baba. Na Índia, a palavra baba quer dizer papai. Essa palavra é tão doce! Ao pronunciá-la, você sentirá muita proximidade e familiaridade com Ele. E Baba irá sussurrar no seu coração: você é o meu filho há muito tempo perdido e agora encontrado. ”




quinta-feira, 14 de junho de 2012

Aula de reciclagem: separe o lixo reciclável do orgânico

Separe o lixo reciclável do orgânico 
Separar os recicláveis é mais simples do que parece. Entram nessa lista os plásticos em geral, papéis, vidros e metais (latas de bebidas e alimentos). "Não precisa colocar cada grupo em cestos distintos. Essa triagem é feita pelas cooperativas do setor. Basta separá-los do lixo orgânico. Ou seja, duas lixeiras bastam", diz André Vilhena, diretor executivo da ONG Cempre (Compromisso Empresarial para a Reciclagem). Remova restos de comida ou outro produto com uma colher ou guardanapo usado. "Uma dica é, ao lavar a louça, colocar as embalagens no fundo da pia e depois passar um fio de água", ensina Vilhena. Compactar as embalagens poupa espaço em casa e otimiza o transporte. "No caso dos vidros, evite quebrá-los e proteja-os com jornal ou caixa de papelão", lembra Roberta Martins Saviolo, técnica de reciclagem da Abividro (Associação Brasileira da Indústria de Vidro). Se possível, identifique-os com caneta para evitar acidentes com os catadores.




quarta-feira, 13 de junho de 2012

Aula de reciclagem: reaproveite antes de descartar



Reaproveite antes de descartar
Esqueceu a caneca em casa e vai ficar no escritório tomando água o dia todo? Separe um único copinho plástico para usar. Difícil? Nem tanto. Experimente. Esse princípio vale para muitas coisas na sua casa. Algumas embalagens de alimentos, especialmente vidros e potes de plástico, podem e devem ser utilizadas mais de uma vez, da mesma forma que as famosas sacolas plásticas podem virar recipientes para o lixo orgânico. Retardar o descarte dando um novo uso aos materiais também é uma maneira de produzir menos lixo. Seja criativo!



terça-feira, 12 de junho de 2012

Aula de reciclagem: reduza a sua produção de lixo




Aqui, estão algumas dicas básicas do Instituto Akatu para diminuir suas visitas diárias às lixeiras. 
- Não compre nada por impulso para não desperdiçar. 
- Pense antes de imprimir e aproveite os dois lados do papel sulfite. 
- Tenha sempre na bolsa uma sacola reutilizável para carregar pequenas 
compras e reduza, assim, o uso de sacolas plásticas. 
- Se sua família é grande, opte por embalagens maiores de alimentos. 
- Prefira sempre as embalagens retornáveis, como as garrafas de refrigerante de vidro, e os produtos com refil. 
- Nas compras, prefira produtos a granel e evite bens superembalados, como biscoitos que vêm em saquinhos pequenos dentro de outro saco plástico maior. 
- Leve para o trabalho uma caneca para tomar água e café e esqueça os copos plásticos.

Dicas superbacanas e fáceis né, vamos colaborar!



segunda-feira, 11 de junho de 2012

Controle o impulso consumista





Comprar menos é a maneira mais eficaz de não produzir lixo. Óbvio, não? Mas, para isso ocorrer, é preciso ter um olhar crítico e atento, capaz de discernir entre o desejo de comprar e a necessidade real da compra. Annie Leonard, especialista em saúde ambiental, mostra em seu recente filme, The Story of Stuff um dado impressionante: apenas 1% dos produtos consumidos nos Estados Unidos continuam existindo seis meses após a compra. "Vivemos numa sociedade em que tudo é descartável. É preciso caminhar para uma sociedade do durável", diz Heloísa Mello, gerente de operações do Instituto Akatu. Nessa toada, o consumo consciente é nosso maior aliado. Sempre que possível, dê preferência a produtos mais duráveis, resista à tentação de trocar o celular em menos de dois anos (como faz a maioria dos brasileiros) e pense duas vezes antes de comprar aquela calça incrível que vai sair de moda em três meses.

Assista ao filme "The Story of Stuff":



Seja um oceano !


“Experimente ser como um oceano. Vá tão profundo quanto quiser nessa viagem. Ondas fortes virão na superfície mas você pode mergulhar e encontrar paz. O oceano é ilimitado. Veja onde o mar encontra o céu. O mar vai fundo, o céu vai alto. Veja o horizonte, quase não dá para ver onde o mar termina e onde o céu começa. Torne seu intelecto tão ilimitado como o oceano. As situações podem surgir na superfície da vida mas você permanece tão inabalável como a quietude do fundo do mar. Isso é possível através da meditação.“

Dadi Janki


terça-feira, 5 de junho de 2012

Conhecimento verdadeiro



“Conhecimento verdadeiro traz humildade, inspira e encoraja a trazer uma mudança prática na vida. Quem é humilde está disposto a aprender com todas as situações. Quando há conhecimento verdadeiro, realeza e grandeza são reveladas em todas as palavras e ações. Quando há conhecimento verdadeiro, a pessoa permanece aprendendo continuamente. Ter a capacidade de aprender com tudo que a vida traz é ter amor pelo conhecimento. Quando amo o conhecimento, sou capaz de experimentar auto-respeito. Este auto-respeito me dá humildade para aceitar as situações e as pessoas como elas são. Assim continuo aprendendo. Então, seja qual for a situação ou a pessoa que eu encontrar, isto será motivo para seguir em frente e progredir.”

Brahma Kumaris