Gosto da seiva bruta,
da coisa sem lápide.
Gosto do puro,
do santo, do virgem,
do intocável.
Gosto da essência,
matéria-prima do primitivo,
do vivo ainda nascendo.
Gosto da semente,
da raiz, do profundo,
do nato saber.
Gosto do gesto,
de afeto e do calor.
E gosto do homem,
sincero e sensível,
apenas humano.
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